Dizem os gurus do coaching que o que está a dar é sair da zona de conforto. E eu penso: “Hummm, e logo agora que eu estava tão quentinha…”.

Pois é, a vida tem destas armadilhas, confortáveis, que nos fazem acreditar que o melhor do mundo até pode acontecer no sofá, nas rotinas de sempre ou na lista do supermercado. E isso é perigoso, porque passamos a achar que se calhar até já sabemos tudo, tudo o que vale a pena saber, e que qualquer desvio no roteiro pode vir a dar-nos mais trabalho do que desejaríamos.

É o desafio de experimentar, que tem sempre sabor a risco. É a energia de investir naquilo que não se conhece, e é também a força que damos às partes novas de nós, aquelas, das quais não sabemos ainda se vamos gostar ou não. E o pior, é que nesta equação, tantas vezes (demasiadas) pesa o medo do valente trambolhão que, afinal, é o pior que pode acontecer.

Pois bem, sabendo disto e de outras coisas mais, aqui estou eu, a sacudir a manta e a sair do sofá.

Que seja libertador. Como dizem por aí…